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sexta-feira, 18 de novembro de 2011


"Era tudo tão difícil, tão difícil, que, exausta, eu desisti.
Isso não quer dizer que eu deixei de amar. Isso quer dizer que eu desisti de sofrer. E, quem sabe, também, de causar sofrimento."
 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Educação







" As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos."

"Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...
O ato de ver não é coisa natural.
Precisa ser aprendido!"

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011


Múltiplos fenômenos foram lendo sua memória e produzindo milhares de pensamentos diários que foram registrados novamente, num ciclo contínuo. E você, sem perceber e sem ninguém o ensinar, aprendeu a entrar na sua memória e, em meio a bilhões de opções, resgatar os verbos, os substantivos, os adjetivos e produzir as cadeias de pensamentos. Sua mente é insondável, mas talvez você nem perceba. Diariamente, milhares de pensamentos e emoções foram registrados. As experiências com grande volume emocional foram arquivadas privilegiadamente. Desse modo, o medo, carinho, rejeição, correção, apoio foram tecendo a colcha de retalhos de sua memória consciente e inconsciente. Cuidar do que você arquiva é acarinhar a sua vida. Você sabe cuidar de si mesmo?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES


Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.
Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.
Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.
Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.
O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.
Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.
Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.
Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury

domingo, 13 de novembro de 2011




Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emocões. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existtirem grandes fatos. É rir de suas proprias tolices.
É não desitir de quem se ama, mesmo se houver decepções. É ter amigos para repatir as lagrimas e dividir as alegrias.
É ser um amigo do dia e um amante do sono.É agradecer a Deus pelo espetaculo da vida...

"O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo, mas o que asfixia a mente e algema a emoção. Sem liberdade, as mulheres sufocam seu prazer. Sem sabedoria, os homens se tornam máquinas de trabalhar."

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Um homem inteligente falando das mulheres



Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém.
Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro.
Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia.
Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!

Luiz Fernando Veríssimo

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Solitude




Em um mundo de tantos príncipes, ouço um convite para ficar só. Quero distanciar-me um pouco do frenesi das ideias. Necessito sair do ruge-ruge, espairecer. Tornou-se uma urgência preservar o pouco de sanidade que me resta depois de decepções, safanões existenciais, alfinetadas espirituais. Quero sorver o silêncio como bálsamo, deixar-me conduzir pela vastidão, embrenhar-me no vazio. Ouvir a partir das ausências pode ser terapêutico.
Minha solitude pertence às estepes. Careço da grandeza que só as colinas oferecem. Se eu me sentar na pedra que se inclina no precipício, desacompanhado dos tumultos, ouvirei, no sicio da aragem, o essencial. A quietude me remenda. Se fui retalhado na arena, em algum esconderijo, sei que me costuro. Posso fazer de algum lugar remoto o atelier do supremo artesão.
Os passos que dou para fora dos povoados são esforços de não deixar-me institucionalizar. Acumulei patrões pelos anos. Resignado, desaprendi a dizer não. Abandonei-me ao gerenciamento de especialistas; todos especialistas em mandar na vida alheia. Chegou a hora de preservar um pouco do selvagem que carrego desde a minha terra natal. Já fui menino do calção, descalço. Eu não me intimidava com as cercas. Quando queria chupar manga, nadar em charcos ou cavalgar em pangarés, pulava arames farpados. Fui atrevido. Eu não carregava relógio no pulso. Agendas, normas, demandas, roteiros. Assimilei cabrestos e me domestiquei.
Devidamente adequado às exigências de gente que mal conheci, por anos evitei a liberdade do descampado. Passei a ter medo de abrir picada, de aventurar-me por trilhas nunca exploradas. Acostumei-me à sendas bem pavimentadas. Perdi o viço. De repente, anseio por algum lugar remoto, onde não vou esbarrar em ninguém. Estou certo: no anonimato, recobro antigas ousadias.
Só na amplidão do nada, aprendo a não gastar o resto de minha história a procurar aportar no impossível ancoradouro do contento. Recuso-me continuar; tenho que reconciliar-me com inadequações sem precisar responder a ninguém sobre o porquê dos devaneios que lotam a minha alma de poesia. Quando me percebo só, perco o medo de questionar. Desacompanhado, não assusto, não frustro, não decepciono.
Para que homogeneizar-me? Ficar igual seria despersonalizar-me.  O fardo de cumprir o padrão imposto seria um suicídio em vida. Devo retrair-me. Em algum esconderijo, ganho alguma chance de lidar com os fragmentos mal encaixados de sentimentos, ideias e comportamentos. Esses cacos, por outros desprezíveis, fazem parte de minha vida.
Sinto falta de um claustro. Edificarei algum monastério – se não conseguir espaço, o erguerei no tempo. Cheguei à idade em que não tenho mais pernas para correr de mim mesmo. Na cela desse mosteiro imaginável, serei iconoclasta. As paredes pintarei de cinza, as janelas não terão qualquer vitral. Despojado de tudo o que possa roubar a atenção, enfrento demônios, converso com anjos e desmascaro fantasmas.
Nas pegadas do Nazareno, sinto o apelo de perder-me para os aplausos, de encolher-me diante do fascínio da glória. Não sei se consigo, mas estou consciente que é nesta estrada onde se aprende: o mal tem sede de brilho e a verdadeira vida se esconde na simplicidade.


Ricardo Gondim